Causas, sintomas e tratamento da cefaleia. Abordamos os tipos de cefaleia primária e secundária, cefaleias explosivas, agudas, subagudas e crónicas, cefaleia em salvas e cefaleia tensional. Tratamentos naturais, médicos e alternativos.


segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Diagnóstico diferencial das cefaleias

O diagnóstico diferencial das cefaleias também inclui dor de cabeça causada por sinusite, alterações na articulação têmporomandibular, uso excessivo de medicação e póstrauma.
O diagnóstico de enxaqueca pode ser confundido com o de cefaleia causada por sinusite, tendo em vista que alguns dos sintomas oculares e nasais podem dificultar a interpretação diagnóstica feita pelo médico e entre 40% e 90% dos pacientes podem apresentar os critérios diagnósticos de enxaqueca.
Contudo, a frequência, a intensidade dos episódios de cefaleia, assim como outros sintomas associados à sinusite e radiografia dos seios da face, podem auxiliar no diagnóstico diferencial.
A sinusite crônica não é causa de cefaleia, a não ser que ocorra uma agudização do quadro. Os critérios diagnósticos de cefaleia atribuída à rinossinusite são:
a) Acefaleia frontal acompanhada por dor em uma ou mais regiões da face, ouvidos ou dentes e preenchendo alguns critérios bem definidos;
b) Evidência clínica, por endoscopia nasal, por imagens de tomografia computadorizada e/ou ressonância nuclear magnética e/ou laboratorial de rinossinusite aguda ou agudização de rinossinusite crônica;
c) A cefaleia e dor facial aparecem simultaneamente com o início ou exacerbação aguda da rinossinusite;
d) A cefaleia e/ou a dor facial desaparecem dentro de sete dias após a remissão ou o tratamento bem-sucedido da rinossinusite aguda ou da agudização de rinossinusite crônica. Os erros de refração muitas vezes são muito valorizados como causa de cefaleia; no entanto, quando estão de fato implicados trazem dor de moderada intensidade, frontal e ocular ausente com exercício. As doenças da articulação têmporo-mandibular devem ser incluídas no diagnóstico diferencial quando o paciente apresentar quadro clínico de dor também na face e disfunção na oclusão oral, quando deve ser encaminhado para a avaliação de odontólogos e realização de ressonância magnética para a confirmação do diagnóstico.
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