A cefaleia é um dos sintomas mais frequentes da espécie humana e, na infância, uma das principais queixas, nas clínicas pediátrica e neuropediátrica.
Bille, em 1962 comprovou parte dessa assertiva através de estudo clássico, em que entrevistou cerca de nove mil crianças da cidade de Upsala, na Suécia. O autor obteve o relato de ao menos um episódio precedente de cefaleia, em 40% das crianças com sete anos de idade e em 75% dos adolescentes com quinze anos.
A cefaleia na infância apresenta um largo espectro de causas, desde as benignas, como a desencadeada pela febre, até condições clínicas de prognóstico reservado, como a secundária aos tumores e malformações vasculares cerebrais. Entre os dois extremos, encontram-se as cefaléias primárias, como exemplo a migrânea (enxaqueca) e a cefaleia tipo tensional, cada qual com o seu respectivo prognóstico.
A alta frequência do sintoma na infância, seu amplo espectro etiológico e dados recentes, que alertam para o uso abusivo de analgésicos para cefaleia nesta faixa etária, justificam a importância do estudo do tema, também, como um problema de saúde pública.
A abordagem das cefaleias na infância compreende não apenas a elucidação da(s) causa(s), mas, sobretudo, a orientação dos pais e da própria criança sobre a sua doença. Essa etapa é de grande importância, uma vez que os pais, muito frequentemente, suspeitando tão somente de causas graves, só se convencem do contrário após a realização de exames complementares, desnecessários e de alto custo.
O diagnóstico das cefaleias é fundamentalmente clínico, só eventualmente os exames complementares são solicitados para sua confirmação. O médico necessita, portanto, das informações detalhadas do paciente, sobre a dor. Daí a maior dificuldade observada no diagnóstico das cefaleias na infância, dadas as limitações encontradas na obtenção de tais informações.
A primeira característica clínica, a ser considerada para a definição etiológica das cefaleias, é o aspecto temporal. As cefaléias podem ser divididas em três principais categorias diagnósticas, aguda, crônica recorrente e crônica progressiva.
Bille, em 1962 comprovou parte dessa assertiva através de estudo clássico, em que entrevistou cerca de nove mil crianças da cidade de Upsala, na Suécia. O autor obteve o relato de ao menos um episódio precedente de cefaleia, em 40% das crianças com sete anos de idade e em 75% dos adolescentes com quinze anos.
A cefaleia na infância apresenta um largo espectro de causas, desde as benignas, como a desencadeada pela febre, até condições clínicas de prognóstico reservado, como a secundária aos tumores e malformações vasculares cerebrais. Entre os dois extremos, encontram-se as cefaléias primárias, como exemplo a migrânea (enxaqueca) e a cefaleia tipo tensional, cada qual com o seu respectivo prognóstico.
A alta frequência do sintoma na infância, seu amplo espectro etiológico e dados recentes, que alertam para o uso abusivo de analgésicos para cefaleia nesta faixa etária, justificam a importância do estudo do tema, também, como um problema de saúde pública.
A abordagem das cefaleias na infância compreende não apenas a elucidação da(s) causa(s), mas, sobretudo, a orientação dos pais e da própria criança sobre a sua doença. Essa etapa é de grande importância, uma vez que os pais, muito frequentemente, suspeitando tão somente de causas graves, só se convencem do contrário após a realização de exames complementares, desnecessários e de alto custo.
O diagnóstico das cefaleias é fundamentalmente clínico, só eventualmente os exames complementares são solicitados para sua confirmação. O médico necessita, portanto, das informações detalhadas do paciente, sobre a dor. Daí a maior dificuldade observada no diagnóstico das cefaleias na infância, dadas as limitações encontradas na obtenção de tais informações.
A primeira característica clínica, a ser considerada para a definição etiológica das cefaleias, é o aspecto temporal. As cefaléias podem ser divididas em três principais categorias diagnósticas, aguda, crônica recorrente e crônica progressiva.
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